A esperança da Dc Comics tem um novo nome: Diana Prince.
O filme é imersivo do primeiro segundo até a tela apagar. Não minto que talvez esteja sob total efeito do hype e saudade de um filme de herói na telona, mas saí emocionada e repleta de esperança. Porém, vale ressaltar, possui uma proposta totalmente diferente do primeiro filme e a comparação se torna muito difícil, pois em pontos comuns se supera, mas não é tão bom em aspectos que se destacaram na primeira obra.
O primeiro contato do filme nos da mais informações sobre a infância de Diana e conta com uma trilha sonora excelente e uniforme- que acompanha todo filme no estilo 80’s ou com a trilha sonora de luta que nunca deixamos de amar. Aliás, uniformidade é um adjetivo que acompanha muitos aspectos do filme, principalmente cenas de ação pela ausência de CGI e nas cores ao longo da trama, Patty Jenkins merece todas as congratulações possíveis ao usar o CGI apenas quando inevitável.
Mulher Maravilha se afasta da ideia de somente mulher forte e ingênua do primeiro filme. Sua intelectualidade é mais provada do que nunca pelo enredo do filme e principalmente pelos sentimentos que desenvolveu vivendo com os humanos há tanto tempo. A forma com que a mistura de uma humanidade falha (egoísta, carente e inconsequente) se mescla com os ideais de Themyscira (verdade, coragem, valentia e honra) a tornam uma verdadeira heroína dos humanos, e digna da verdade.
O filme também foi extremamente bem contextualizado historicamente para a tensão pedida pelo filme sendo apresentado durante o período de disputa entre EUA e a URSS principalmente no desenvolvimento nuclear, além de ser inclusivo com problemáticas no continente africano e fugindo de um filme 100% EUA.
As cores vibrantes e vivas se espalham pelo filme, principalmente no figurino recheado de roupas neons, polainas coloridas e cabelos cheios de laquê, provavelmente irá agradar ao público dessa década e consegue entreter confortavelmente os mais jovens.
O romance também não tira o protagonismo de Gal Gadot, mas sinceramente gostaria de solicitar a DC Comics que pague meu tratamento psicológico.
Como se não bastasse tudo isso, o filme ainda dá uma incrível lição de humanidade e do fundo do meu coração gostaria que todos pudessem compartilhar as mesmas emoções que tive, chorem e sintam o poder da Mulher Maravilha!