Achou que não ia ter Zoom Mensal esse mês? Achou errado, ̶o̶t̶á̶r̶i̶o̶ leitor querido!
Pelo amor, esse arco não acaba NUNCA…
Comparando com o arco Eu sou Suicida, publicado nas edições 7, 8 e 9, A Guerra das Piadas e Charadas chegou ao ponto de prolongar-se demais e acabar por se tornar enfadonho. Chato. Enjoativo. Novamente, a história é lenta e arrastada.

Nas histórias deste mês, o personagem de destaque é o Homem-Pipa, que acaba tendo uma participação bacana no final das contas. O vilão começa a agir como um agente duplo, capturando os que se aliaram ao Coringa, que está cada vez mais descontrolado e psicótico. Batman, estrategicamente, se alia ao Charada, a fim de acabar de vez com a guerra. Um a um, os aliados do Coringa são capturados, e só ele mesmo acaba sobrando. Finalmente, o confronto final está armado; depois do Homem-Pipa se livrar dos aliados do Charada também, só resta o embate final entre Batman, Coringa e Charada. A conclusão. ATÉ QUE ENFIM!
Sinceramente, não suporto mais esse arco. Já deu o que tinha que dar. Desde as primeiras edições a história não me prendeu, não me chamou a atenção. É realmente uma pena que uma trama com tanto potencial tenha sido desperdiçada com tantos momentos dramáticos e melancólicos. O único personagem que me cativou foi o Homem-Pipa. Sério!

Mês que vem, felizmente, teremos a conclusão desse sofrimento. Torço para que o próximo arco, pré-casamento do Morcego, seja mais animado, tenha mais ação, mais emoção. É inexplicável como o Tom King foi de um arco estupendo como Eu sou Bane à uma história piegas e pedante. O que vale um elogio é a arte de Mikel Janín, novamente, um artista subestimadíssimo, que eu espero ver desenhando mais títulos futuramente. Mais uma vez, só nos resta aguardar…