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Crítica: Homem Formiga e A Vespa | Pra aliviar

Quando acabou “Vingadores – Guerra Infinita”, a cara das pessoas na sala de cinema era de estupefação. Ninguém acreditava que aquilo havia acontecido em um filme do Marvel Estúdios e sequer entendia o porquê. Mas, meses depois, O estúdio nos presenteia com esta boa comédia e alivia nossos tensos olhos com um filme leve, divertido e sem grandes complicações. Sem precisar explicar o que estava acontecendo no UCM, “Homem Formiga e A Vespa” é apenas mais uma distração para o espectador médio, recheado de fan service para o nerd bitolado. Apesar de muita gente por aí comparar muito o filme com “Querida, Encolhi as Crianças” e outros conceitos, não vejo um paralelo realmente justo com o mais recente filme de super-heróis e o considero uma honesta comédia de ação, divertidíssima e competente em contar uma história cheia de família, romance – sim – e uma boa dose de aventura.

Scott Lang (o sempre memorável Paul Rudd), aqui, é mostrado terminando de sofrer as consequências de suas ações em “Capitão América – Guerra Civil”, tentando não sair da linha, mas, obviamente, nem tudo se sai como ele planeja. Logo, Lang se envolve numa trama com Hank Pym (sensacional Michael Douglas) e Hope Van Dyne (protagonista e ladra de suspiros profundos Evangelyne Lily), que querem resgatar a Vespa original, Janet Van Dyne (estonteante Michelle Pfeiffer). Voltando à já tradicional e famosa fórmula Marvel, de muitas explicações pontuadas com piadas rápidas, heróis fortes e vilões esquecíveis, apesar de eu ter gostado da função de manter a história em movimento de Ava/Ghost (belo toque dramático de Hannah John-Kamen) e o contraponto a Hank Pym de Bill Foster (Lawrence Fishburne), “Homem Formiga e A Vespa” consegue apresentar uma história fechada em si (quase sequer precisamos assistir ao primeiro filme para assistir a este) ao mesmo tempo que alimenta a curiosidade do espectador mais atento sobre o que está por vir, não só na continuação de “Guerra Infinita”, mas em “Capitã Marvel”, o próximo filme solo da Disney, especialmente ao apresentar o mundo quântico e os conceitos apresentados, especialmente na “cereja do bolo”, a cena pós-créditos.