Homem-Aranha: Longe de Casa é a conclusão da fase 4 da Marvel onde vemos Peter Parker ainda de luto pelo Tony Stark. Ele tem que enfrentar novos vilões que surgem, e lidar com as responsabilidades (ou não) de ser um herói.
Nesse filme vemos um grande potencial em personagens, tendo o Tom Holland mostrando uma ótima atuação e Jake mostrando um excelente Mistério. Entretanto o enredo acaba prejudicando a atuação dos atores, não se decidindo.
Em vários momentos do filme, o tema central muda, não decidindo se é um filme “teen”, ou uma comédia ou um filme de ação. E por mais que seja possível mesclar esses gêneros, o filme não consegue fazer isso. Embora o filme tenha um enredo com início, meio e fim, ele se perde nas próprias decisões narrativas.
Também vemos muito sobre o Tony Star no filme, o que é óbvio sua presença após vingadores, mas acaba distanciando a narrativa e fazendo o foco ser retirado do Homem-Aranha. Também vemos que os personagens estão iguais ao filme anterior, não apresentando nenhuma evolução.
Os efeitos gráficos do Homem-Aranha melhoram e também o próprio Mistério possui momentos incríveis onde mostra seus poderes. Nessa parte o filme não erra, mostrando efeitos impressionantes, que por mais que seja visível o CGI, tem um propósito.
A fotografia se mostra pontual, não sendo de extremo destaque. A trilha sonora entretanto consegue cativar e dar mais empolgação aos momentos de ação.
O filme entrega algo pontual, não mostrando algo extremamente grandioso e não tendo a qualidade do seu antecessor. Com isso o filme infelizmente passa a sensação de estarmos vendo um Vingadores Ultimato 2.0. Felizmente as cenas pós-créditos podem abrir boas possibilidades para um terceiro filme (ou não).