Written by 20:06 Fox, Marvel Television, Séries, Séries | Criticas, The Gifted

Crítica: The Gifted 1×3 | Novos personagens apresentados e perseguições no novo episódio da série

The Gifted continua melhorando à cada episódio, mesmo tendo uma história até agora pequena sem muitas subtramas a série não entedia o espectador, mas o instiga a ver mais da jornada da família Strucker e da Resistência em um mundo com extremas restrições aos mutantes. Mesmo com alguns erros o terceiro episódio “êXodo” trouxe consigo desenvolvimento de personagens que podem vir a se destacarem mais no futuro da série e o resultado do trato que Reed Strucker (Stephen Moyer) fez no episódio anterior.

O episódio começa com um flashback que mostra o inicio do relacionamento de Polaris (Emma Dumont) e Eclipse (Sean Teale), mesmo que isso sirva para aprofundá-los não faz muita diferença no episódio já que ele é focado nas consequências das decisões dos personagens Reed e Caitlin (Amy Acker) já que ao fim do episódio anterior ele decidiu cooperar em atacar a Resistência, contanto que ficasse com sua família e ela, no começo desse episódio resolveu ir procurar ajuda para encontrar seu marido. Mas antes que essas consequências tomem forma no episódio há ainda desenvolvimento de novos personagens dentro do núcleo mutante e também fora dele que influenciam no desfecho do episódio, como Andy e a mutante que pode implantar memorias na cabeça das pessoas e discute com John sobre pode usar isso a favor deles. Ainda há também cenas focadas em Polaris, mas que não adicionam muito à trama.

Neste episódio Reed é muito bem explorado, tendo que repensar seus atos em plena ação após se sensibilizar com a causa mutante quando entra em contato com uma família formada por três deles. O personagem tem então que lidar com o fato de que está cooperando na caça aos mutantes sendo que sua família tem dois jovens com o gene x. Por outro lado, Andy (Percy Hines-White) passa a ser um personagem extremamente irritante aqui, embora seja compreensível que se encontre exposto ao stress constante de estar em fuga o garoto não tem um arco para desenvolver essa rebeldia o que a deixa caricata e impossibilita a criação de momentos mais dramáticos.

O destaque do episódio fica para os momentos finais quando Caitlin e seus filhos são encurralados na casa de um amigo por homens armados que alegam apenas estarem preocupados com a segurança. Mais uma vez, as analogias funcionam muito bem. Essa situação culmina na perseguição que ocorre no fim do episódio que acaba também influenciando nas decisões tomadas por uma integrante da Resistência Mutante que pode vir a ter mais espaço mais tarde. Embora a ação ainda seja mediana e não tão frenética o episódio consegue conduzir bem a história por meio dos seus personagens e deixar pontas soltas para serem resolvidas mais tarde na série.