Finalmente o Episódio VIII, que muitos aguardavam ansiosos, pode ser assistido nas telas dos cinemas brasileiros. Com estreia no dia 14 de Dezembro, pode-se dizer que a chance da longa ser um sucesso de bilheteria é bem grande se depender dos fãs e do conteúdo que Rian Johnson apresentou.
Sabres, conflitos, explosões, e todos os aspectos que Star Wars sempre tiveram continuam presente em Os Últimos Jedi, o que acredito ter sido o ponto chave já utilizado por J.J. Abrams para agradar a todos que já conheciam a saga e ao mesmo tempo agradar aquele que passou a conhecer esse mundo nos dias atuais, deixando cada um dos diretores, sempre um pouco do seu eu dentro do trabalho.
Para muitos o filme acabou rápido, mas não pelo longa ser curto e sim por estarem tão fissurados nos acontecimentos que as 2h30min pareceu ter acontecido em 1 hora no máximo, e isso demonstra bem o trabalho bem feito de todos os envolvidos e a preocupação em ter em mãos títulos de enorme importância durante a história da ficção cientifica nos cinemas.
A exploração histórica de alguns personagens, pode abrir um leque de possibilidades para o futuro de Guerra nas Estrelas. Cenas não explicadas ao todo e ganchos dos mesmo com todo o universo já criado abre portas para teorias e a busca de explicações de uma forma harmônica que dá orgulho de se ver.
Ao fim, nada desse episódio foge do seu episódio anterior, e se você pretende se surpreender e se aventurar assim como as trilogias de George Lucas, então esse é o filme que você deve assistir.
O único ponto que não me agradou, foi em minha opinião o uso excessivo de momentos cômicos desnecessários. Sim, Star Wars sempre teve seus momentos engraçados e sarcástico, porem nesse algumas são utilizadas em momentos que não precisava e de um jeito diferente do acostumado para esse título. Porém, isso não prejudicou de nenhuma maneira a trama.
Sobre a atuações, elas continuam muito boas. Daisy Ridley (Rey) continuou com sua essência para a personagem e seu treinamento para filmagens de luta são notórias, assim como a de Adam Driver (Kylo Ren). Filmada antes de seu falecimento, Carrie Fisher (Princesa Leia) trouxe a serenidade e sabedoria da nossa Princesa e como esperado, teve uma enorme importância, porem o que mais impressionou foi a atuação de Mark Hamill (Luke Skywalker). Ele conseguiu depois de muito tempo apresentar o mesmo personagem que conhecemos a um tempo atrás de maneira formidável.
A dupla de John Boyega (Finn) e Oscar Isaac (Poe Dameron) continua icônica e bem apresentada, mas por outro lado, alguns personagens possuíram uma aparição muito passageira, o que acaba não contentando o público, no caso de Gwendoline Christie (Capitã Phasma) e Lupita Nyong’o (Maz Kanata).
A emoção e sentimentos estiveram presente em todo momento, onde até mesmo perda de tripulantes Rebeldes consegue trazem dor e luto para os espectadores. Conflitos internos de personagens e várias perguntas, que foram criadas depois de Star Wars: O Despertar da Força, são respondidos da maneira mais bela possível de se imaginar e o ato de surpreender e satisfazer quem assiste durante outras cenas, com toda certeza fizeram e vão fazer você querer gritar e se contorcer do assento.
Para mais detalhes, deem um Zoom na matéria com spoilers pelo site.