Written by 15:27 Bright, Criticas, Destaque, Filmes | Criticas, Netflix

Crítica: Bright | Um mundo com grande potencial, mas com um enredo fraco

Bright, o novo filme original da Netflix chegou nessa sexta-feira(22), trazendo Will Smith como um policial em um mundo onde a realidade e o conto de fadas se misturam, e um humano e um orc terão que trabalhar juntos para proteger a cidade de uma poderosa arma. O filme dirigido por David Ayer é uma aposta da Netflix em fazer filmes com um orçamento maior.

O mundo que nos é apresentado mostra ser diferente de algumas coisas já vistas na cultura pop. Um universo onde os seres fantásticos vivem juntamente com os humanos, em um futuro distópico. É interessante ver ali como é trabalhado as diferenças de raças, os elfos dominam as grandes cidades enquanto orcs são considerados escórias e os seres humanos vivem em lugares um tanto quanto desagradáveis.

Os personagens do filme tirando os dois protagonistas principais não são bem trabalhados, e definitivamente são secundários em toda a história. O enredo da história consegue trabalhar bem com alguns clichês de filmes policiais, mas em alguns momentos falha em apresentar coisas que já vimos em filmes desse gênero anteriormente.

O design dos Orcs e das outras criaturas que aparecem no filme são muito bons, e várias cenas de ação interessantes e que demonstram que o filme foi bem cuidado. Bright também conta com o elemento de trabalhar o fato da corrupção dos policiais, e também com os preconceitos raciais(só que com orcs), e consegue ser feito de uma boa forma, que não demonstra ser algo forçado.

Mesmo parecendo ser um universo bem amplo, o filme não dá espaço para novas histórias, e em alguns momentos pode se perceber uma certa confusão devido ao fato de muita informação ser contada para explicar o que é cada coisa naquele espaço.