Crítica: Power | Um grande esforço de produzir algo único, que acaba caindo nos mesmos erros novamente
Power chegou recentemente na Netflix trazendo Jamie Fox novamente para um mundo de superpoderes. E com isso vemos o serviço Streaming tentando criar seu próprio universo, o que acaba acontecendo, mas em meio a erros.
O filme acompanha o personagem Art(Jamie Fox) indo em busca de sua filha que desapareceu anos atrás. E ele contará com a ajuda de Robin(Dominique Fishback) e também um policial que busca salvar a cidade Frank(Joseph Gordon-Levitt). E nesse mundo uma nova droga foi descoberta que ao tomar lhe dá 5 minutos de um poder aleatório.
E como o próprio resumo já traz, as drogas são o grande diferencial do filme. Vemos aí um jeito criativo de trazer poderes e situações que podem funcionar de forma diferente, mas no entanto eles desperdiçam o potencial da ideia. Através disto poderíamos ver governos mudando, até mesmo países inteiros devido a droga. E também até mesmo ter os mais diversos poderes, que no filme acabam sendo 6 ou 7.
E o próprio enrendo acaba enfraquecendo mais ainda o filme, trazendo momentos e uma resolução clichê. E tal problema poderia ser resolvido com a imersão do mundo e diversidade de idéias nele, o que acaba não sendo.
Contudo o ponto alto que sustenta o filme até o final são os atores que desempenham seus papéis da melhor maneira possível. Você acaba devido a isso tendo uma certa empatia por cada um ali, o que torna o filme mais paliável.
E como um todo os personagens são bem trabalhados e suas motivações também. E mesmo com isso, o filme falha na busca de originalidade, entregando algo simples e com uma linha narrativa previsível.