Alerta de filme que atinge o psicológico.
O camarada Darren Aronofsky, nos trás um teste de paciência com reviravolta surreal e perturbadora para a maioria, agora, falarei um pouquinho de Mãe! – sem spoiler.
Arrisco dizer que a menina Jennifer Lawrence pode ganhar um oscar viu? É fácil notar que o longa foca nas expressões dela, e felizmente, ela está no auge de sua atuação. A fotografia e ambientação sombria, destacam as expressividades da atriz, resultando numa beleza singular e marcante.
O filme conta com um elenco bem forte, como Javier Bardem, Ed Harris, e Michelle Pfeiffer, só pra começar.
A trama, vai testar a paciência no começo, mostrando a vida pacata de um casal: uma jovem faz-tudo, que está restaurando a casa de seu “amado” escritor, totalmente falho em sua inspiração.
De repente, o casal recebe uma visita inesperada de um desconhecido, dois, três, quatro e por aí vai. O incômodo é certo com o pessoal pentelhando na casa da “Mãe!”, que tem de cuidar de tudo: sozinha. A gente vai ficando com raiva, raiva mesmo, querendo expulsar as “visitas” inconvenientes. É por aí que o longa vai trazendo à tona acontecimentos bizarros, fiquem atentos – no fim do filme farão total sentido.
É genial a abordagem do tema e o roteiro, e “como assim eu não percebi do que se tratava desde o começo?” Faz refletir, causa agonia, incômodo e tudo isso: propositalmente! Agora chega, não posso falar mais.
Particularmente, indico. Um dos melhores filmes que vi esse ano, e vale sim conferir e tirar sua própria conclusão. Assista despretensiosamente, mas saiba que é diferente de tudo que viu até agora, sobre uma história que todo mundo já conhece.
Curioso né? Então, manda a ver! Não esquece a pipoca pois pode dar aquela fominha cinéfila!
