Este texto pode soar óbvio demais para uma parcela de fãs da DC, mas existe uma parte do fandom que ainda acredita em um Liga da Justiça 2 com participação da legião do mal, que acredita num universo compartilhado da DC estilo MCU e que não só crê na permanência de Henry Cavill e Ben Affleck neste universo, como também acredita que ambos ainda protagonizarão filmes solos. Um aviso para este fã: Provavelmente você está se iludindo. Tudo bem ser otimista e achar que o universo vai engrenar, mas acredito que estes fãs estão otimistas pelos motivos errados.

Jason Momoa disse recentemente que Henry Cavill jamais abandonaria o papel de Superman e eu acredito mesmo nisso. O Cavill parece mesmo gostar do personagem e, durante o tour de divulgação do novo Missão Impossível, disse mais de uma vez que tinha muitas ideias para uma continuação. O rebuliço sobre o assunto surgiu após o Hollywood Reporter divulgar que o estúdio não tinha planos para um novo filme do Superman e que, portanto, o ator estaria dispensado do seu contrato.

A notícia caiu como uma bomba dentro do “meio nerd” e os fãs se dividiram entre xingar a Warner e desmentir tudo, alegando sensacionalismo da imprensa. Depois do barulho gerado pela notícia, Dany Garcia (empresária do Cavill) usou sua conta no twitter para tranquilizar os fãs, que não haveria motivo para pânico, pois a “capa ainda estava no armário e que a WB soltaria um comunicado em breve”. Quando o tal comunicado saiu, o estúdio simplesmente disse: “Enquanto não temos nada decidido sobre os próximos filmes de Superman, nós sempre tivemos grande respeito e um ótimo relacionamento com Henry Cavill, e isso não mudará“. Ou seja, se não tem nada decidido, então é lógico concluir que não há nenhum projeto em desenvolvimento por agora.

Muita gente achou a tal declaração “vaga” e “confusa”, mas se formos olhar o contexto completo, não há nada de confuso ou vago na declaração da Warner. Depois de três aparições fracassadas, por que continuar apostando no personagem se ele falhou em conquistar o público em suas duas últimas encarnações?

Superman – O Retorno é um bom filme e é quase uma refilmagem do clássico de 1978, apesar de não conseguir evocar o mesmo fascínio que o original conseguiu. Os críticos no geral gostaram, mas foi um fracasso de público e enterrou a carreira cinematográfica de Brandon Routh, que passou a se destacar na TV como Ray Palmer/Átomo, outro herói da DC, na série Lendas do Amanhã. Henry Cavill, que fez teste para ser o Superman neste filme, escapou de tal sorte, provando que há males que vêm para o bem. Na encarnação cinematográfica seguinte, ele conseguiu ser escalado e seu filme se saiu um pouco melhor, visto que não foi exatamente um fracasso de bilheteria e nem matou a possibilidade de seu protagonista achar outros papéis no cinema, porém, seu Superman também não foi exatamente um sucesso. O ator nunca teve a popularidade alcançada pela sua colega Gal Gadot após o sucesso de Mulher-Maravilha, por exemplo.

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Vivemos numa época em que escolhemos quais são os “fatos” verdadeiros. Dentro dos vários fandoms da cultura pop, o nível de veracidade de uma notícia depende da sua agradabilidade: Esqueçam as fontes, se for uma notícia que eu vejo como boa, então só pode ser verdade e se for uma notícia que eu acho ruim, então é boato, coisa de imprensa sensacionalista. Antes de mais nada, não digo que esse tipo de coisa não exista, mas as acusações de sensacionalismo já passaram dos limites há algum tempo. Por que diabos toda a imprensa de entretenimento vai se juntar numa tramoia para divulgar notícias falsas e prejudicar a DC? Porque o fã acreditou no Hollywood Reporter, por exemplo, quando este divulgou que a Warner estava planejando fazer filmes da Aves de Rapina, Zatanna, Coringa e do Homem-Elástico, mas não acreditou quando o mesmo veículo divulgou com exclusividade que Ben Affleck e Henry Cavill estavam fora? A negação é o primeiro estágio do luto e ela é demonstrada com tanta força por alguns fãs da DC ao ponto de existir uma parcela do fandom que praticamente criou uma realidade paralela para a franquia, uma realidade onde 658 milhões de dólares de bilheteria para um filme como Liga da Justiça “não é tão ruim assim” e que eles podem reverter a situação com um segundo filme.

Lamento dizer, mas não podem reverter isso, pelo menos não com o mesmo elenco. Para começar, o universo da DC nos cinemas nunca será como o da Marvel, mas calma, isso não é uma crítica, nem um elogio. Não digo isso porque acho que a DC seja incapaz de fazer um filme de qualidade, mas porque não acho que haverá conexão entre as próximas produções e, por conexão, me refiro a uma única narrativa que una as franquias em uma trama maior, como é feito na Marvel e como era feito na DC até Liga da Justiça. Talvez no futuro a Warner volte a tentar essa empreitada, mas não vejo isso acontecendo num futuro próximo.

O fato é que o DCEU, com algumas ressalvas, foi um completo fracasso até agora. Homem de Aço teve uma recepção mediana e trouxe lucros abaixo do esperado para a Warner (apenas 42.7 milhões de dólares, segundo o Deadline). Insatisfeito com os resultados, o estúdio decidiu trazer o Cavaleiro das Trevas para a continuação e fez Batman vs. Superman. O longa teve uma arrecadação monstruosa na primeira semana, porém, na semana seguinte o boca-a-boca ruim se espalhou e o faturamento do filme despencou. Para se ter uma ideia, duas semanas após seu lançamento nos EUA, BvS foi superado nas bilheterias por uma comédia R-Rated da Melissa McCarthy e a bilheteria final chegou a 873 milhões. Outra curiosidade é que BvS trouxe um lucro de US$ 105 milhões a Warner, segundo estimativas do Deadline, o que é um problema porque foi o filme mais caro do estúdio no ano de 2016, com um orçamento de US$ 250 milhões. Animais Fantásticos e Onde Habitam e Esquadrão Suicida, do mesmo ano, custaram menos e trouxeram mais retorno aos cofres da Warner: US$ 164 milhões e US$ 158 milhões, respectivamente.

O cenário pós-BvS era o pior possível para a franquia. Tanta repercussão ruim fez com que a Warner fizesse várias alterações na continuação direta de BvS, Liga da Justiça. Mas, como todos nós sabemos, não deu muito certo. O filme, que deveria ser o Vingadores da DC em termos  de performance, foi o mais caro da franquia e no entanto, teve a menor bilheteria de todos. Fracasso incontestável, trazendo prejuízos para a Warner entre 50 e 100 milhões de dólares. Agora pare, veja este cenário e pense como um executivo da Warner e não como fã: Por que a Warner vai fazer uma continuação de um filme que deu prejuízo ao estúdio?

Liga da Justiça estava destinado a ser um fracasso, mesmo que fosse um bom filme. Obviamente, a bilheteria e a forma como se dá essa arrecadação são o termômetro usado pelo estúdio para medir o interesse para uma sequência. No caso do fracasso de Liga, o público já tinha dado o seu recado em BvS (o fato de Liga ser ruim só agravou a sua situação). O público não costuma dar segundas chances, o fã sim, mas o espectador casual não e estes são a maioria. Se não gostou do que viu, por que assistir a uma sequência? O que eu escrevo pode soar óbvio demais, mas pelo visto não é tão óbvio assim, tendo em vista que tem gente que acredita piamente que um Liga da Justiça 2 ainda pode acontecer em alguns anos com o mesmo elenco do original.

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Aliás, em se tratando do elenco de Liga, se não fossem o sucesso estrondoso de Mulher-Maravilha (US$ 252.9 milhões para o caixa da Warner) e os milhões de dólares já investidos em Aquaman (na época em pós-produção), tenho a impressão de que a Warner passaria a borracha em tudo que envolvessem os heróis e recomeçaria do zero.

Diante disso, a Warner se viu num dilema em relação ao seu universo: não dá para seguir adiante e fingir que esses fracassos não aconteceram, só vão tomar mais prejuízo, mas também não dá para passar uma borracha em tudo e ignorar o que deu muito certo. Os sucessos de Mulher-Maravilha e (provavelmente do) Aquaman,bem como a popularidade de Arlequina (graças a Esquadrão Suicida) mostraram a Warner que eles não precisam do Batman ou do Superman para fazer dinheiro com a DC e também indicaram ao estúdio que o público curte protagonistas femininas e que pode se apegar a personagens menores da editora, daí o investimento em personagens como Batgirl, Supergirl, Zatanna, Aves de Rapina, Homem-Elástico e por aí vai. Se não há como seguir em frente com a franquia do jeito que está e se também não há como recomeçar do zero, não existe outro caminho a não ser investir apenas em filmes solos daqui em diante.

Pessoalmente, acho que o Cavill foi muito injustiçado. Apesar de ser um ator limitado, ele consegue entregar o Superman clássico que os fãs amam, mas infelizmente o ator nunca teve a oportunidade de explorar o personagem dessa forma. Com um bom diretor, um bom roteiro e alguma leveza, o Superman poderia ter ganhado mais relevância, mas ao invés disso, virou coadjuvante no que deveria ter sido seu segundo filme, fez figuração de luxo no terceiro e, como se não bastasse a mera participação especial, seu rosto apareceu desfigurado em boa parte das suas poucas cenas. Depois de tantas aparições sem conseguir capturar a atenção do público, é natural que a Warner deixe o Superman na geladeira por um tempo.

De novo, a culpa não é do ator, como muitos insistem. Superman é um personagem difícil e a decisão do Snyder em torná-lo um herói que vê a tarefa de ajudar o próximo como um fardo se mostrou equivocada com o passar do tempo. Não me leve a mal, gosto de BvS e amo Homem de Aço, mas depois de Mulher-Maravilha e do sucesso dos filmes da Marvel, ficou claro que o público em geral não vê graça em herói que não gosta de ser herói. Eu e qualquer outra pessoa que gostou do que o Snyder fez faz parte de uma minoria e sinceramente, ninguém além dos fãs do personagem parece interessado em mais um filme dele. O Superman está com sua imagem desgastada depois de tantas aparições fracassadas. Se a Warner realmente tivesse a intenção de anunciar Homem de Aço 2, já teriam feito, assim como fizeram com Mulher-Maravilha 1984 e Esquadrão Suicida 2.

Quanto a permanência de Henry Cavill, os fãs reclamaram de falta de esclarecimento por parte do estúdio e alguns deles até mesmo disseram que Cavill e sua empresária Dany Garcia negaram tudo, mas sinceramente, se deixarmos de lado a negação de fã, vamos notar que nenhum dos dois realmente negou ou confirmou alguma coisa. Sim, parafraseando a frase da Garcia: “a capa continua no armário”, mas se a Warner deixou claro que não tem planos para o personagem por enquanto, que diferença faz se a capa está guardada ou não? Se fosse mentira, o Cavill poderia ter ido ao instagram para deixar tudo claro, mas ele não fez isso, preferiu postar um vídeo em que não diz nada. Sua empresaria também poderia ter ido direto ao ponto, mas pra quê? Superman é o ponto mais alto da carreira do seu cliente até agora e sem o personagem para se apoiar, não resta muita coisa para assegurar sua popularidade, o que torna o sucesso de The Witcher algo crucial para sua carreira. Posso parecer má escrevendo isso, mas sério…sem o Superman, qual o outro atrativo do Cavill além da sua beleza física? Por que ele não é exatamente um bom ator e tem um dedo podre para escolher projetos (ou um agente ruim mesmo). Missão Impossível 6 é uma exceção no currículo dele.

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Em relação ao Batman, as coisas também não são lá muito animadoras, apesar de ser obviamente muito mais fácil sair um filme dele do que do Superman. Eu amei o Batman do Ben Affleck, mas ele também não conseguiu se destacar como o homem-morcego entre o público casual e a própria estadia do ator na franquia ainda carece de um esclarecimento oficial do estúdio. Honestamente, toda essa situação me lembra aquele lenga-lenga sobre o Affleck ser diretor de The Batman ou não. Era um consenso entre a mídia especializada que ele estava fora, mas o ator-diretor negou tudo em rede nacional durante uma entrevista ao Jimmy Kimmel para promover seu outro fracasso, A Lei da Noite. “Bom, se ele disse que fica, então só pode ser verdade”, eu pensei. Xinguei muito na internet, revoltada com essa “imprensa odiosa que quer cliques às custas de um fracasso da DC” e usei o fato dele ter negado tudo como “prova”, mas algumas semanas depois o cara de fato saiu do cargo e repassou o bastão para Matt Reeves (Planeta dos Macacos – Guerra), que está até hoje cuidando do roteiro. Alguns dias depois, o fanboy do DCEU e colunista da Forbes, Mark Hughes, mencionou em um texto seu que Affleck ficou desmotivado depois da recepção de BvS, estava enfrentando problemas pessoais e queria sair da franquia. Alguns meses depois, sites confiáveis como Hollywood Reporter, Variety, Collider e Deadline divulgaram que o ator de fato saiu da franquia e que a decisão foi de comum acordo com o estúdio. Porém, o ator tranquilizou os fãs presentes na SDCC de 2017, alegando que ficaria na franquia.

Muitos fãs se deram por satisfeitos com essa declaração, mas sinceramente, o que mais ele deveria ter feito? Falar a verdade e assim prejudicar o marketing para Liga da Justiça? É meio óbvio que o Affleck iria dizer algo como aquilo. Além do mais, por qual motivo todos os veículos confiáveis da imprensa iriam se unir para noticiar que o Affleck não é mais o Batman? Qual o sentido disso? Vamos nos afastar da bolha de fãs e olhar algo como uma pessoa de fora dela. Não digo que o sensacionalismo não exista e é lógico que um veículo confiável não é imune a erros, mas (de novo) por que toda a imprensa inventaria ao mesmo tempo algo para prejudicar uma franquia amplamente conhecida por filmes ruins? Como se não bastasse tudo isso, Matt Reeves nunca disse que o Batman dele seria o Affleck. Então, os indícios estão aí, não adianta negar.

Do ponto de vista profissional, é também compreensível que o ator queira virar a página. Ben Affleck é um homem de altos e baixos na carreira. Ainda antes dos 25, ele e seu amigo Matt Damon ganharam um Oscar de melhor roteiro original por Gênio Indomável. Affleck foi imediatamente alçado ao patamar de estrelas AAA de Hollywood. Começou a se destacar pelas noitadas, pela bebedeira excessiva e pelos filmes de qualidade questionável que passou a fazer. As más escolhas e o comportamento de playboy prejudicaram sua carreira e sua reputação. O ator, inclusive, comentou durante o programa Graham Norton Show, que se sentiu humilhado pela imprensa diversas vezes durante este período. Affleck, então, amadureceu, casou, teve filhos, passou a escolher os projetos com mais cuidado e estreou bem na direção (para o espanto de muita gente). A renascença de sua carreira foi coroada com a escolha de Argo (dirigido, escrito e produzido por ele) como o melhor filme na cerimônia do Oscar de 2013.

De volta ao topo de Hollywood, Affleck decide voltar para os filmes de super-herói e o resto já sabemos. Isto, aliado ao fracasso crítico e comercial de A Lei da Noite, provavelmente contribuiu para a decisão de se afastar da DC. Eu acredito que o Affleck goste do personagem, mas isso não basta quando se trata de proteger a reputação e a carreira, que obviamente são coisas muito maiores. Em um mundo de egos inflamados que é o hollywoodiano, não é de se admirar que Affleck tivesse o seu ego ferido após o fracasso de sua passagem pela DC. Assim como o Cavill, ele foi injustiçado por um roteiro e diretores aquém do que merecia.

Com Batman e Superman não sendo mais uma prioridade na Warner, como ficam o restante dos heróis principais? Há um tempo foi divulgado que o filme do Flash foi engavetado pela Warner. Não sei se acredito nessa notícia, mas o fato da Warner continuar adiando e adiando esse filme só é outro indício de que o estúdio teria rebootado tudo se MM fracassasse e se Aquaman não estivesse em pós-produção na época. Porém, se Aquaman fizer sucesso comercial (e até agora tudo indica que vai), eu consigo vislumbrar Ezra Miller retornando ao papel numa aventura solo. Quanto ao pobre Cyborg, vamos esquecer, não é mesmo? Já é quase 2019, não tem roteirista, nem diretor. É muito tarde para um filme que precisa chegar aos cinemas em 2020. Infelizmente, eu também duvido muito que Ray Fisher volte a ser o personagem novamente, só consigo imaginar isso acontecendo em um filme dos Jovens Titãs e olhe lá, porque ainda assim podem escalar outra pessoa no lugar dele, caso um dia esse filme aconteça. Já a Mulher-Maravilha nem se fala, né. O céu é o limite para Gal Gadot e Patty Jenkins.

Como fã dos personagens da DC, um universo onde a Arlequina tem mais espaço do que os medalhões é um universo que já começou errado, é inconcebível pra mim. Acontece que a essa altura já não é mais um “universo” de fato. São só vários personagens da DC com suas próprias franquias, sem qualquer ligação além de inocentes referências e easter-eggs, e talvez seja melhor assim. Não há motivos para continuar torcendo por um universo compartilhado da forma tradicional com Batman e Superman nele, não vai acontecer. Pelo menos a Warner está fazendo algo que há muito os fãs pediam, que é explorar outros personagens da DC que não sejam o kryptoniano e o cruzado de capa. E tudo bem, histórias de super-heróis não precisam estar todas conectadas.

[ATUALIZAÇÃO] Algumas semanas atrás foi divulgado que as gravações de Animais Fantásticos 3, previstas para começarem no meio do ano, foram adiadas por tempo indefinido. Essa notícia só coloca The Flash num limbo maior do que já estava, visto que seu protagonista já está comprometido com Animais Fantásticos.

Se a WB quiser seguir com Ezra Miller, vai ter que passar os próximos anos tendo que equilibrar a agenda do ator entre esses dois projetos, o que pode ser um “perrengue” desnecessário para o estúdio. Dessa forma, eu não me surpreenderia se eles trocassem o Ezra também e considerando que ainda existem mais três Animais Fantásticos pelo caminho, sua saída é bem provável.

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