O que vem por aí: Assassin’s Creed: Origins | Remodelado, novo jogo tentará alcançar novos patamares
A Ubisoft em 2007, resolveu dar início a uma nova franquia, já que, a sua franquia anterior, atualmente paralisada e sem previsão de volta, Prince of Persia, não dava mais todo aquele retorno que a empresa necessitava. Foi ai que nasceu Assassin’s Creed, como um spin-off.
O primeiro game, como a maioria, começou fraco, sem muitas novidades, o Parkour já era presente em Prince of Persia e permaneceu com os Assassinos. O enredo é bem simples, você teria que caçar e matar templários, é claro que tem um pouco mais além disso na história, mas fica para quem nunca jogou, conferir. Você controla o personagem Desmond Miles que entra em uma máquina chamada de Animus, podendo assim ter acesso aos seus antepassados, e nesse primeiro game, o escolhido é Altair. O assassino vive na época das cruzadas sob o credo de sua irmandade, isso mesmo!! Uma irmandade de assassinos, que tem três regras:
- Nunca matar uma pessoa considerada inocente;
- Ser sempre discreto;
- Nunca comprometer a Irmandade.
E um lema:
Vivemos na escuridão para servir a luz, Nós Somos Assassinos!!!
Mas claro, é descuidado, e acaba quebrando as regras.
Em Assassin’s Creed II, lançado em 2009 – isso mesmo, no início a franquia não era lançada anualmente -, continuou a busca de Desmond Miles pela Maçã do Eden, porém agora muita mais experiente, sabendo sobre os templários nos tempos atuais, Desmond entra novamente na máquina e acaba tendo acesso a mais um dos seus antepassados, dessa vez, Ezio Auditore, adorado pelos fãs até hoje, e por isso, Assassin’s Creed II e seu sucessor Brotherhood são os preferidos dos fãs em toda a saga.
AC II, começa em 1476 e termina em 1499 com o protagonista Ezio evoluindo através da história para se tornar um assassino melhor. Assassin’s Creed II passa-se num mundo aberto com jogabilidade não-linear, permitindo ao jogador comprar armas, equipamentos e medicamentos. Os upgrades juntamente da habilidade de nadar foram inseridos no novo jogo da Ubisoft. Dessa vez, o palco do Parkour é a Itália.
Assassin’s Creed: Brotherhood, lançado em 2010, é uma continuação direta para AC II, começando em 1499 e terminando em 1507.
Lançado em 2011, Assassin’s Creed: Revelations, colocou Ezio novamente como personagem principal, dessa vez, o personagem mais velho e mais experiente foi em busca dos segredos escondidos de Altair, protagonista do primeiro jogo, que retorna. Completando assim, três personagens jogáveis: Altair, Ezio e Desmond.
Em 2012 sai um dos preferidos juntamente com AC II e Brotherhood, porém um pouco atrás. Assassin’s Creed III, uma sequência direta relacionada aos eventos de AC: Revelations, a história principal se desenrola antes, durante e depois da Revolução Americana entre 1765 e 1783 e segue o ancestral de Desmond, Ratonhnhaké:ton, mas também conhecido como Connor(bem mais simples, não?), enquanto ele luta contra as tentativas dos Templários de controlar a nova nação.
No ano seguinte, chegou Assassin’s Creed IV: Black Flag, colocando você, isso mesmo, você na pele de Edward Kenway, um pirata que vive no Caribe, na Era de Ouro dos Piratas.
Aqui, pela primeira vez, o jogo é colocado, em certos momentos fora do animus(que sofreu um upgrade), na 1ª pessoa, quando você entra na máquina o jogo volta a ser em 3ª pessoa.
Em 2014 foram lançados dois jogos da saga, Assassin’s Creed: Rogue, sendo o último a ser lançado para a antiga geração(PS3 e Xbox 360) e Assassin’s Creed: Unity(PS4 e Xbox One). Foi ai que nasceu a pergunta: Um jogo lançado anualmente, consegue responder as expectativas, em relação a melhoras, tanto em gráficos, enredo e jogabilidade??
A resposta vem a seguir, com Rogue, ocorreu tudo bem… Embora, sem nada de novo, exceto a história, foi classificado como “Assassin’s Creed Black Flag melhorado”. Aqui você controla Shay Cormac no século XVIII durante o conflito Franco-Indígena.
Já Assassin’s Creed: Unity, teve uma boa proposta é verdade, com missões onde você poderia fazer cooperativamente online, com até quatro pessoas, porém o resultado final foi bem diferente do imaginado. Primeiramente em relação ao enredo, que não é ruim, você assume o controle de Arno Victor Dorian durante a Revolução Francesa em 1789. Arno vai em busca de vingança, porém é ai que entra o resultado final dito anteriormente. Diversos bugs como o de ficar preso em uma parte, sem poder andar, nem poder fazer nada, apenas reiniciando o jogo em um checkpoint anterior, para você conseguir avançar, isso quando o jogo não “bugava” novamente e você tinha que reiniciá-lo DE NOVO, ou por exemplo, portas que estavam fechadas e você tinha que passar por lá pra continuar a história – esse bug pode ocorrer em determinada parte, ainda no começo da história.
Em 2015, chegou o último jogo até então lançado da franquia pela Ubisoft, Assassin’s Creed: Syndicate. Aqui, você controla dois personagens, os irmão Jacob Frye e Evie Frye durante a Revolução Industrial de 1868 em Londres. Nesse game, tivemos a já conhecida, conquista de território, onde você deve cumprir certos requisitos e assim desafiar o líder para uma luta. Poderia também ter acesso à lutas clandestinas e corridas de carroças como missões secundárias. O jogo em si é bom, os bugs não chegavam a ponto de dar raiva como em seu antecessor, foram minimizados.
Desde então, a Ubisoft deu uma parada no lançamento anual da saga, para poder reinventar, trabalhar com calma seus aspectos.
Estamos a poucos dias do lançamento oficial de Assassin’s Creed: Origins, que contará a origem do Credo, como o próprio nome sugere.
O Nerd Zoom teve a oportunidade de jogá-lo no novo Xbox One X na Brasil Game Show, e o ponto que muitos fãs gostam, a cultura do local onde o jogo se passa, continuará, seus gráficos estão lindos, sua jogabilidade mudou um pouco em relação aos antigos jogos da saga, puxando mais para a forma de Dark Souls, já que citei o game, o novo Sistema RPG será um ponto crucial, onde melhorá-lo será de suma importância. As tumbas presentes em AC II também estão de volta, porém o esperado é que não sejam repetitivas como aconteceu em jogos de outras produtoras. O modo stealth mudou um pouco, pois antes você poderia usar a visão de águia e ver através das paredes, agora, realmente é Visão de Águia, você deverá utilizar o animal com frequência, tornando um pouco mais difícil.
O fato é que Assassin’s Creed: Origins, foi remodelado, não totalmente é verdade, até porque, um jogo não pode perder sua total essência. Os últimos jogos não foram fiascos totais, o modo multiplayer de AC Unity, se bem trabalhado, com certeza seria interessante, mas, para sabermos realmente se o jogo funcionará 100% devemos esperar até seu lançamento oficial em 27 de outubro.
E você, o que espera do novo jogo?? Gostou dos últimos Assassin’s Creed?? Nos conte aqui nos comentários
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