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Após o sucesso que teve a primeira temporada de Sense8, ela voltou com mais profundidade na história.
Na temporada anterior podemos ver que foi muito mais trabalhado o objetivo de cada personagem ali e seus sentimentos, já nessa segunda temporada podemos ver que a série buscou ampliar a mitologia Sense8. Descobrimos muito mais sobre a história do Sussurro e sobre toda a trama que está envolto deles. É explorado também a ideia de que existem outros grupos e que alguns deles estão trabalhando com o inimigo e também a imensidão de possibilidades que pode ser feita numa próxima temporada aumenta.
O objetivo de cada personagem ali continua sendo um dos objetivos principais da história e cada um passa por transformações no decorrer dessa nova temporada. Capheus, Nomi, Lito, Will, Kala, Wolfgang, Sun e Riley se tornam cada vez mais próximos e se acostumam com o fato de que existem pessoas que são ligadas a você(isso acaba gerando algumas cenas engraçadas de bônus), as cenas de ação mesmo sendo simples são bem trabalhadas e também é muito bem mostrado a realidade que cada um está passando, uma pessoa que revelou ser gay, outra que vive em um país onde a pobreza é gigante e outros que passam por assuntos familiares e etc…
Dessa vez ao contrário da série mostrar o cotidiano de cada um, ela apresenta muitas cenas onde todos estão usando suas habilidades em conjunto e superando seus próprios limites, o conceito da trama de Sense8 se perde um pouco algumas vezes se esquecendo de focar em alguns assuntos e existem momentos que são meio que distópicos de tudo que está acontecendo mas isso não irá atrapalhar quem estiver assistindo a série.
Nessa segunda temporada conhecemos muito mais do passado de certos personagens e do rumo que a série está tomando, além de explicar algumas pontas que ficaram soltas na temporada anterior e adicionando mais elementos a série. Mudando de ritmo os irmãos Wachowski conseguem fazer uma boa e agradável história de Ficção Científica que não é só sobre isso, e é sobre o que cada um representa no mundo e a si mesmo.
Nota como crítico: 8
Nota como telespectador: 9,5
